Atitudes como o autoexame das mamas e as idas freqüentes ao médico são fundamentais para a prevenção e detecção precoce da doença. Na necessidade da retirada da mama, a reconstrução pelo SUS é um direito garantido por lei às pacientes.

O mês de outubro é dedicado à prevenção do câncer de mama em todo o mundo. Os Estados Unidos, nos anos 1990, foram os primeiros a incentivar em outubro, os cuidados com as mulheres. Aos poucos, a data ganhou o mundo, como mês de conscientização e prevenção ao câncer de mama.

No Brasil, o câncer de mama é o segundo tipo que mais acomete as brasileiras, representa cerca de 25% de todos os casos de câncer em mulheres. Em 2019, a estimativa é de que 59.700 novos casos ocorram.

As campanhas alertam para a importância do cuidado regular e da descoberta precoce da doença, já que a chance de cura é muito maior em casos descobertos no início.

Existem três importantes passos que a mulher deve seguir para os cuidados em relação ao câncer de mama: realizar o autoexame (veja o quadro), ir ao ginecologista regularmente e fazer exames de mamografia. A recomendação é de que, se não houver casos na família, a mamografia deve ser feita a partir dos 50 anos.

Caso haja alguma alteração, é necessário procurar atendimento médico imediatamente.  Mulheres diagnosticadas com câncer de mama podem fazer o tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O tipo de tratamento vai depender da fase em que a doença se encontra e do tipo de tumor. O SUS oferece cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonoterapia e terapia biológica.

Nos casos em que há a necessidade de cirurgia para a retirada da mama, a cirurgia plástica reconstrutiva não é considerada um procedimento estético pelo impacto que a mutilação da mama traz na vida da mulher. O procedimento é coberto também pelo SUS, de acordo com a Lei 9.797/1999.

A reconstrução da mama pode ser feita na mesma cirurgia em que a mastectomia foi realizada de acordo com a Lei 12.802/2013. Porém, o momento ideal para a reconstrução deve ser avaliado junto ao médico e depende do tipo de câncer e estágio e também das características pessoais de cada paciente. Saiba mais: http://bit.ly/ReconstrucaoMamaria.

Saiba como fazer o autoexame: